Alta virá caso a reforma tributária pretendida pelo governo federal seja aprovada pelo Congresso. Ela acaba com a isenção de impostos para os produtos considerados essenciais para as famílias brasileiras
O brasileiro deve se preparar para apertar ainda mais o cinto no ano que vem. O governo federal que já reduziu a previsão do valor do salário mínimo para 2020, e anunciou a intenção de taxar os desempregados, trabalha agora com uma estratégia que poderá encarecer os produtos que compõem a cesta básica.
A intenção dos formuladores da política econômica do governo Bolsonaro é reonerar a cesta básica, ou seja, acabar com a isenção de impostos que vigora atualmente para todos os 13 produtos da cesta – considerados essenciais para o consumo das famílias brasileiras.
O primeiro reflexo da medida será o aumento do preço da cesta básica, que poderá subir 22,68% em média, segundo cálculos do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPU).
O valor da cesta em Belo Horizonte no mês passado (outubro), com a desoneração de impostos, foi de R$ 421,21, equivalente a 42,21% do salário mínimo, segundo dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (IPEAD/UFMG).
Fonte: Portal R7 – Publicado em 28/11/2019 por meio do Blog Helcio Zolini.