O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da capital mineira foi divulgado nesta terça-feira (6) pela Fundação IPEAD
A inflação em Belo Horizonte subiu 2,12% no mês de janeiro, acelerando em relação a dezembro, quando a alta foi de 0,77%. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da capital mineira foi divulgado nesta terça-feira (6) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (IPEAD/UFMG).
Na comparação com janeiro de 2023, o IPCA-BH subiu 2,04%. Nos últimos doze meses, a alta da inflação é de 6,88% na capital mineira.
Em relação aos alimentos, a inflação específica desse segmento apresentou elevação de 1,93% em janeiro na cidade, numa desaceleração na comparação com dezembro, quando o índice ficou em 2,31%.
Em termos dos produtos/serviços específicos que mais se destacaram neste período, a maior alta foi na tarifa de ônibus urbano, que apresentou crescimento do preço médio de 15,12%. As maiores quedas ocorreram em serviços de táxi (-13,29%) e material de pintura (- 9,58%).
“A inflação de janeiro normalmente é um pouco mais elevada do que a do final do ano anterior. Acontecem muitos reajustes no início do ano, como impostos e serviços, por exemplo. Mas em BH, mesmo na comparação com janeiro do ano passado, a inflação foi maior. O que aconteceu em 2024? Foi o reajuste do preço da passagem de ônibus, bem na virada do ano. A inflação toda foi impactada pela tarifa. Claro, além de outros itens como os alimentos in natura”, avalia Diogo Santos, economista e consultor do IPEAD.