Inflação desacelera em BH e custo de alimentação no lar volta a cair

Levantamento do Ipead sobre prévia de inflação em novembro na capital aponta preços de alimentos mais em conta
Alimentação mais barata - Foto: Daniel de Cerqueira - 2.2.2018
Alimentação mais barata — Foto: Daniel de Cerqueira – 2.2.2018

Inflação em Belo Horizonte desacelera na segunda quadrissemana de novembro (período de 16 de outubro a 15 de novembro), segundo aponta levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead). A prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para novembro apresentou alta de 0,33% . No levantamento anterior (primeira quadrissemana de novembro), o IPCA havia apresentado alta de 0,42%. No decorrer deste ano, o IPCA de Belo Horizonte registra um aumento acumulado de 5,94%, enquanto nos últimos doze meses a alta é de 6,78%.

Em termos de itens específicos, na segunda quadrissemana de novembro, a variação positiva do IPCA está relacionada à alta do preço médio dos itens refeição fora de casa, automóvel novo, aniversário (festas) e lanche, com variações de, respectivamente, 2,89%, 1,47%, 5,26% e 2,97%. 

O grupo alimentação, como um todo, apresentou alta de 0,52% no custo médio na segunda medição de novembro, portanto desacelerando em relação à primeira semana (1,25%). Esta desaceleração se explica pela queda do grupo alimentação na residência (-1,05% contra 0,57% na medição anterior). O subgrupo alimentos industrializados apresentou queda (-1,81% nesta quadrissemana contra 0,64% na anterior) e o subgrupo alimentos em elaboração primária também caiu: queda de 1,55% nesta quadrissemana.  

Por outro lado, o subgrupo alimentos in natura, experimentou crescimento de 3,05%. No ano, o subgrupo alimentação na residência acumula queda de 2,24%. “O Crescimento da inflação recua consideravelmente de 0,76% para 0,33% entre a segunda prévia de outubro e novembro. Após uma sequência de forte crescimento, o custo da alimentação na residência caiu -1,81%. Queda de preço do leite, gasolina comum e ovo de galinha contribui para segurar o crescimento do custo de vida”, disse Diogo Santos, economista e pesquisador do Ipead.

Fonte: Jornal O Tempo – Publicado em 20/11/2023 por Redação – caderno de Economia.

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