É com muita satisfação que o IPEAD/UFMG – Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de MG vem até este veículo de comunicação divulgar, em primeira mão, os resultados dos estudos/pesquisas realizadas no mês de maio de 2020, incluindo a pesquisa especial sobre a pretensão de compra para o Dia dos Namorados. A Fundação disponibiliza profissionais especialistas para atender às suas demandas e prestar os esclarecimentos necessários.
Destaques:
- Neste período foi realizada uma pesquisa especial sobre a pretensão de compra para o Dia dos Namorados, que se mostrou estar menos aquecido em relação à 2019. Para o comércio é previsto um movimento bem inferior, com uma queda de 15% na intenção de presentear, sendo este, o resultado mais baixo dos últimos cinco anos.
- Dentre os 27,14% dos entrevistados que pretendem presentear no dia dos Namorados, o ticket médio por presente ficou acima do observado no ano passado, com um aumento de aproximadamente oito reais, que ao ser deflacionado pelo subgrupo Vestuários e Complementos, componente do IPCA-IPEAD, representa um aumento real de 7,77% no ticket médio.
- Após forte queda em abril, O Índice de Confiança do Consumidor, ICC-BH, apresentou uma recuperação no mês de maio, mas o índice ainda permanece bem abaixo dos 50 pontos, nível que separa o pessimismo do otimismo, atingindo 33,44 pontos.
- As componentes “Situação Econômica do País”, “Emprego” e “Pretensão de compra” foram as que mais contribuíram para a melhora do humor dos consumidores belo-horizontinos no mês de maio, que se mostraram menos pessimistas.
- O custo de vida em Belo Horizonte, medido pelo IPCA e pelo IPCR, apresentou queda de 0,39% no mês de maio/2020 ao ser comparado com o mês de abril. O resultado foi obtido a partir da pesquisa de preços dos produtos/serviços que são agrupados em 11 itens agregados.Considerando apenas os meses de maio, trata-se da maior deflação já observada desde maio/1995.
- Apesar da deflação observada no mês, alguns produtos alimentares seguem apresentando alta, sendo o maior destaque, em termos de variação, a alta de 3,12% para Alimentos in natura. No sentido oposto destaca-se a queda de 2,82% para Bebidas em bares e restaurantes.
- Pela primeira vez no ano, a inflação acumulada nos últimos 12 meses ficou abaixo da meta de 4,00%, definida pelo Conselho Monetário Nacional para o ano de 2020, sendo igual a 3,63%.
- O custo da cesta básica apresentou a quarta alta consecutiva em maio/2020 (1,79%), custando R$ 490,15 no mês, renovando assim, o maior valor já observado na série histórica da pesquisa (início em junho/1994). A principal responsável por esse aumento da cesta no mês de maio foi a Batata inglesa com32,60% de aumento no mês e 80,26% acumulado no ano.
- A taxa Selic foi reduzida em 0,75 pontos percentuais na última reunião realizada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), entre os dias 05 e 06 de maio de 2020, sendo igual a 3,00% ao ano. Trata-se do menor valor já observado na série histórica deste indicador.
- As taxas médias de juros praticadas para pessoa física apresentaram um equilíbrio entre quedas e elevações ao serem comparadas às taxas do mês de abril, sendo o maior destaque a de Construção civil (imóveis construídos). Dentre as taxas para pessoa jurídica, todas apresentaram queda e para as taxas de captação, na maioria delas houve queda em relação ao mês anterior, com exceção para os fundos de longo prazo, que apresentaram variação positiva expressiva.
Salientamos que os responsáveis pelas pesquisas estão à disposição para esclarecer dúvidas, gravar matéria específica para seu veículo de comunicação e agendar inserções em programas ao vivo, caso haja interesse.
Atenciosamente,
Renato Mogiz Silva
Superintendente Geral
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