Preços de aluguéis residenciais em BH acumulam alta no 1º trimestre, aponta pesquisa do Ipead

De acordo com a coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento do Ipead/UFMG, Thaize Vieira Martins Moreira, ‘a alta é reflexo da estabilidade e da melhora da economia’.

Um levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead)/Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aponta que os preços médios mensais dos aluguéis residenciais em Belo Horizonte acumularam uma alta de 0,96% no primeiro trimestre deste ano.  

De acordo com a coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento do Ipead/UFMG, Thaize Vieira Martins Moreira, “a alta é reflexo da estabilidade e da melhora da economia”. 

Ainda segundo ela, nos anos anteriores, o setor imobiliário sentiu bastante com o desaquecimento. Durante todo o ano, em 2018, o crescimento foi de 3,18% e, em 2017, de 2,12%. Nos últimos 12 meses – de abril de 2018 a março de 2019 – houve uma alta de 3,61%.

A pesquisa, conforme o Ipead, tem como objetivo avaliar o mercado de locação de imóveis disponíveis na capital mineira, por meio de uma amostra das principais empresas imobiliárias que atuam na cidade. 

Os preços dos aluguéis apurados se referem aos valores anunciados pelas imobiliárias e os dados pesquisados são analisados com a metodologia da Fundação Ipead. 

Mais dados

De acordo com o Ipead, de 2000 até 2018 sempre foi observada a elevação acumulada nos preços dos aluguéis residenciais, com exceção do ano de 2016 em que houve uma queda de 1,21%.

O índice referente aos preços médios mensais dos aluguéis comerciais pesquisados em Belo Horizonte permaneceu em elevação nos anos de 2017, 2018 e 2019, mas em um ritmo menor que o da inflação, com alta acumulada igual a 2,64%, 3,06% e 0,68%, respectivamente.

Os preços de imóveis novos disponíveis para comercialização apresentaram queda real pelo sexto ano consecutivo para os apartamentos e queda real desde 2012 para as lojas, com exceção do ano de 2017.

Os valores de comercialização dos imóveis, depois de sucessivas quedas reais, recuaram ao patamar de até 15 anos atrás, sendo equivalente aos valores praticados em fevereiro de 2009 para os apartamentos, por exemplo.

Já de aluguéis de imóveis apresentaram, de forma geral, queda real pelo sexto ano consecutivo para os imóveis residenciais e queda real desde 2015 para os imóveis comerciais.

Veja a pesquisa completa no site do Ipead.

Fonte: G1 Minas –  Publicado em 01/10/2019 por meio do repórter Alex Araújo.

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