Segundo Ipead, gasolina foi item que mais puxou o aumento nos preços para os consumidores da capital mineira
Os preços praticados em Belo Horizonte subiram, em março, depois de uma deflação no mês anterior. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nessa quarta-feira pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), registrou alta de 0,52% no mês passado, depois de uma deflação de 0,24%. O IPCA mede a evolução dos gastos para famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos. Já o Índice de Preços ao Consumidor Restrito, que mede a inflação para as famílias com renda entre 1 e 5 salários mínimos, evoluiu 0,75% em março. Em fevereiro, o indicador havia registrado alta de 0,17%. Já a cesta básica na capital apresentou variação positiva de 7,11% entre fevereiro e março.
Combustível
A alta de 3,89% no preço da gasolina foi o que mais contribuiu para a inflação do mês passado. O combustível é seguido pela alta em lanches, que subiram 4,18%, e na batata inglesa, cujo valor aumentou 38,78%. Ambos, no entanto, influenciam menos que a gasolina no cálculo total do índice do Ipead.