As maiores altas ocorreram nos preços de Dentista (7,65%) e Excursões (2,67%)
A prévia da inflação de novembro em Belo Horizonte chegou a 0,56%, conforme pesquisa conduzida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead).
O resultado representa desaceleração sobre a quadrissemana anterior e aceleração sobre o mês passado e sobre igual época de 2023, já que o índice foi de 0,48% e 0,33% nos períodos respectivos.
Conforme o Ipead, em termos dos produtos/serviços, as maiores altas ocorreram em Dentista (7,65%) e Excursões (2,67%). As maiores variações negativas de preços médios foram em Banana prata, Cerveja em supermercados e Perfume, que apresentaram diminuição do preço médio.
E considerando a importância relativa de cada produto e serviço na composição do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), as maiores contribuições para a alta da inflação foram Excursões, Refeição fora de casa e Dentista, que puxaram o índice geral para cima. Já as maiores contribuições para segurar a inflação na em Belo Horizonte nesta quadrissemana foram da Cerveja em supermercados, Gasolina, Camisa infantil e Tarifa de energia elétrica.
No acumulado de 2024, o IPCA na capital mineira já acumula alta de 7,31%, enquanto nos últimos doze meses o incremento é de 7,89%.
Na análise por grupos, Alimentação, como um todo, apresentou elevação de 1,44% no custo médio, desacelerando tanto em relação à quadrissemana anterior quanto em relação ao mesmo período do mês anterior. O subgrupo Alimentação na residência teve alta de 1,63% e todos os itens tiverem aumento em seus custos. O item Alimentos em elaboração primária apresentou alta de 3,95%; Alimentos industrializados apresentou aumento de 0,65% e Alimentos in natura, 0,28%.
Já no subgrupo Alimentação fora da residência (1,22%), o item Alimentação em restaurante apresentou nova alta (1,50%) e o item Bebidas em bares e restaurantes apresentou nova queda (-1,85%), a quarta queda semanal consecutiva.
Além disso, o grupo Produtos não alimentares apresentou variação positiva de 0,37%. Esse resultado ocorreu devido às altas de preços médios de dois dos seus subgrupos: Habitação (0,54%) e Pessoais (0,50%). Já o grupo Produtos administrados apresentou leve queda (-0,01%) em relação à quadrissemana anterior.
Ainda segundo o levantamento do Ipead, o Índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR) de Belo Horizonte, que considera os gastos das famílias com renda de até cinco salários mínimos, experimentou alta de 0,67% na segunda quadrissemana de novembro, desacelerando em comparação à prévia anterior em que houve alta de 0,93%.
Em 2024, o índice acumula crescimento de 7,40% e, nos últimos doze meses, de 7,94%. No mesmo período do ano anterior, o aumento do IPCR também havia sido menor (0,26%).
Entre os produtos específicos, os itens que mais contribuíram para elevar o crescimento do IPCR foram os preços médios de Aluguel residencial, Ônibus intermunicipal e Lanche. No sentido oposto, os preços da Tarifa de energia elétrica e Perfume foram os maiores destaques.