IPCA perde força na segunda prévia semanal de agosto em BH

Dados foram divulgados nesta terça-feira (20) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead)

IPCA perde força na segunda prévia semanal de agosto em BH
Preço da batata-inglesa apresentou queda de 21,97% na segunda semana de agosto, aponta Ipead | Crédito: Diário do Comércio / Alessandro Carvalho

A inflação em Belo Horizonte apresentou uma desaceleração na segunda prévia semanal de agosto de 2024, com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrando alta de 0,35%. Este valor representa uma redução em relação à quadrissemana anterior, quando o índice havia subido 0,56%. No acumulado do ano, o IPCA da capital mineira já registra um aumento de 5,97%, e a alta nos últimos 12 meses chega a 8,04%.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (20) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead).

O grupo Alimentação foi um dos principais responsáveis por conter a alta do índice na quadrissemana, apresentando uma queda de 0,84% no custo médio. Esse recuo foi mais acentuado do que na prévia anterior, quando a queda foi de 0,69%. Tanto a alimentação dentro da residência quanto a fora da residência contribuíram para essa retração.

Dentro de casa, o subgrupo Alimentação na residência registrou uma queda de 0,73%, mantendo a tendência de redução observada na quadrissemana anterior, que foi de 1,05%. Um dos principais itens que puxou essa queda foi alimentos in natura, com uma redução significativa de 5,04%, após já ter caído 7,99% na quadrissemana anterior. Por outro lado, os alimentos industrializados foram os únicos a apresentar alta, com um aumento de 0,26%.

Já fora de casa, o subgrupo Alimentação fora da residência também contribuiu para a contenção da inflação. O item alimentação em restaurante registrou queda de 0,73%, intensificando a leve queda de 0,01% observada na prévia anterior. Além disso, as bebidas em bares e restaurantes apresentaram uma nova queda de 3,55%, um ritmo ainda mais acelerado que o da quadrissemana anterior, quando a redução foi de 2,98%.

Por outro lado, o grupo Produtos não alimentares registrou uma variação positiva de 0,61% nos preços, embora tenha desacelerado em comparação com a prévia semanal anterior, que foi de 0,83%. Dentro desse grupo, o subgrupo Produtos administrados destacou-se com uma alta de 1,94%, seguido por Habitação, que teve um aumento de 1,27%. A única exceção foi o subgrupo Pessoais, que apresentou a primeira redução (-0,21%) após sucessivas altas.

Entre os produtos e serviços que mais contribuíram para a elevação da inflação, destacam-se o pacote de assinatura de telefonia fixa e internet, com uma alta de 11,14%, seguido pela assinatura de telefonia fixa (7,81%) e gasolina comum (6,66%).

Em termos de impacto no IPCA, a gasolina comum foi o item que mais pressionou o índice, contribuindo com 0,28 pontos percentuais (p.p.).

No sentido oposto, alguns itens ajudaram a conter o avanço do índice, como a batata inglesa, que teve uma queda expressiva de 21,97%, e bijuterias, que caíram 14,48%. No entanto, os principais itens que reduziram a inflação foram excursões (-0,06 p.p.), batata inglesa (-0,05 p.p.) e refeição fora de casa (-0,04 p.p.).

Fonte: Jornal Diário do Comércio – caderno de Economia – Publicado em 20/08/2024.

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