Inflação de BH tem alta acelerada e fecha junho em 1,23%

Alta foi influenciada pelas novas tarifas dos planos de saúde e na conta de energia
Alta da inflação foi puxada pelas novas tarifas do plano de saúde
Alta da inflação foi puxada pelas novas tarifas do plano de saúde
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta registrada de 1,23% em Belo Horizonte no computado em junho deste ano. Houve uma aceleração de 0,62% quanto ao registrado em maio. A variação acumulada nos últimos 12 meses foi de 5,06%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (4) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (IPEAD/UFMG).

O aumento foi influenciado pelo setor de saúde e cuidados pessoais, que acelerou 3,39%. Outro setor que também teve aumento nos preços foi o de produtos não alimentares (1,52%), devido à alta consecutiva dos subgrupos Pessoais (1,71%), Habitação (1,62%) e Produtos administrados (1,05%). 

O grupo de Alimentação teve uma queda de 0,15%, revertendo o resultado de maio, quando o custo médio havia subido 1,11%. Diogo Santos, economista do Ipead, explica os fatores que levaram ao aumento da inflação. “Dois reajustes de serviços que possuem preço administrado impactaram fortemente a inflação. O reajuste dos planos de saúde, individual e familiares, autorizados pela ANS. E recentemente o reajuste da tarifa da Cemig. Esses dois itens, junto com outros como preço do condomínio, foram os que mais pressionaram a inflação neste momento”, diz.

Além disso, o subgrupo Alimentação na residência apresentou nova queda de 0,50%, a terceira consecutiva. Na quadrissemana anterior, esse subgrupo havia apresentado queda de 0,51%. Os responsáveis pela queda da Alimentação na residência foram os Alimentos industrializados (-1,34%).

Cesta básica

O custo da cesta básica cresceu 2,13% entre maio e junho em Belo Horizonte. O aumento representa R$ 50,80, fazendo com que o valor da cesta atinja R$ 733,62. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (4) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (IPEAD/UFMG).

Esse foi o primeiro aumento após quatro meses seguidos de queda. A última vez em que a cesta esteve tão cara foi em fevereiro, quando chegou a custar R$ 735,43. Dos 13 itens pesquisados, apenas cinco tiveram queda nos preços.

O aumento foi puxado principalmente pela batata inglesa, que subiu 22,40%, tomate (6,57%) e leite (5,53%). Outros itens tiveram uma leve queda, como o feijão carioquinha, que ficou 9,24% mais barato, a manteiga (2,05%) e a farinha de trigo (5,92%).

Fonte: Jornal O Tempo – Caderno de Economia – Publicado em 04/07/2024 – Reportagem Pedro Faria.

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