Confiança recua em Belo Horizonte

Por Ana Carolina Dias Schenk

A confiança dos consumidores belo-horizontinos diminuiu no mês de setembro em relação a agosto de 2018. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), registrou 34,56 pontos, uma queda de 1,31% na comparação com o mês anterior. Além disso, o índice permaneceu abaixo dos 50 pontos, nível que separa o pessimismo do otimismo.

Entre os componentes do indicador, o Índice de Expectativa Econômica (IEE) para setembro apresentou uma queda de 1,34% na base comparativa com agosto. Os itens que influenciaram a retração foram o Emprego, com variação negativa mensal de 10,09% e Inflação, com redução de 10,40% no mês.

“A preocupação dos consumidores com a inflação e o emprego podem ser reflexo do cenário político pelo qual passamos. Os consumidores tendem a ficar mais reflexivos e inseguros quanto ao futuro no período de eleições”, explicou a coordenadora de pesquisa da Fundação Ipead, Thaize Martins.

Em contrapartida, o Índice de Expectativa Financeira (IEF) apresentou aumento de 2,24% na comparação com o mês anterior e a Pretensão de Compra foi o item que mais contribuiu para elevação, com variação positiva igual a 4,80% no mês.

Os resultados positivos foram influenciados pelo aquecimento do comércio e do setor de turismo, causado pela proximidade do Dia das Crianças, que, além de uma data comemorativa importante, também é feriado nacional.

Dia das Crianças – O comércio de Belo Horizonte terá um Dia das Crianças mais aquecido que o do ano passado, segundo pesquisa divulgada pela Fundação Ipead. Apesar do número de pessoas que pretendem presentear ter registrado ligeira queda, os consumidores que tem a intenção de adquirir presentes vão investir um pouco mais no valor desses itens.

O levantamento apontou que 41,9% dos entrevistados devem presentear alguma criança no próximo dia 12 de outubro, percentual menor que os 43,33% registrados em 2017.

No entanto, entre os consumidores que pretendem comprar presentes, o tíquete médio deve ser de R$ 56,12 em 2018, valor superior aos R$ 50,87 apontados no ano anterior. Além disso, 27,3% dos consumidores que pretendem presentear informaram que gastarão, neste ano, um valor superior ao gasto no ano passado.

Fonte: Diário do Comércio – Caderno de Economia – Publicado em 06/10/2018. 

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