O valor médio dos presentes está em R$ 83,52 por criança
Levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead) indica que embora a variação do preço médio de brinquedos, principal item adquirido no Dia das Crianças, tenha apresentado queda de 8,2% no acumulado de 2023, em Belo Horizonte, o valor médio do produto subiu 3,24% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Ainda assim, a pretensão de compra dos consumidores de Belo Horizonte para o Dia das Crianças recuou de 44,29% da população, em 2022, para 41,9% neste ano. O valor médio dos presentes a serem adquiridos está em R$ 83,52 por criança. De acordo com o Ipead, o patamar atual é o mesmo de 2018.
Portanto, a expectativa para a data é de menos movimento no comércio, em termos de volume de compras. Além disso, a compra presencial ainda é a escolhida pela maioria dos consumidores. Já o valor gasto deverá ser superior ao do ano passado.
Dentre os entrevistados que pretendem presentear, a maioria (73,49%) planeja comprar presentes de até R$ 100,00, por criança. Sendo que 37,35% devem desembolsar entre R$ 51,00 e R$ 100,00 e os demais 36,14% estão dispostos a gastar até R$ 50,00.
A parcela de consumidores dispostos a gastar o mesmo valor ou acima do que foi gasto no ano anterior aumentou de 64,28%, em 2022, para 74,7% neste ano. Consequentemente, houve queda da parcela dos entrevistados que pretendem gastar menos do que gastaram no ano anterior, passando de 27,38% para 14,46% dos consumidores.
O Ipead também revelou que a variação do preço médio de brinquedos, principal item adquirido nesta data, apresentou queda de 8,2% no acumulado de 2023. Porém, o valor médio do produto subiu 3,24% na comparação com o mesmo período do ano passado.
O método de compra mais citado entre os consumidores da Capital para o Dia das Crianças foi a aquisição presencial, com 54,55% dos entrevistados. Este fator é importante, pois reforça o impacto positivo das vendas relacionadas à data sobre o comércio da capital mineira, uma vez que a compra via internet se dilui por outras cidades e até mesmo por outros países.
A internet será o meio utilizado por 25% das pessoas e 3,41% disseram que pretendem adquirir os produtos por ambos os métodos (presencial e on-line). Outros 17,05% não souberam responder.
Fonte: Jornal Diário do Comércio – caderno de Economia – Reportagem Leonardo Leão.