Dentre os fatores que puxaram a alta de preços está a elevação no custo da gasolina comum e dos automóveis novos
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Belo Horizonte avançou 0,64% na terceira prévia de setembro, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead). Entre os fatores que estão impulsionando o custo de vida na capital mineira neste mês estão a alta dos combustíveis e o aumento do preços de carros novos.
No caso da gasolina, o preço do combustível avançou 5,18% em setembro. Este aumento do preço, aliás, reflete o reajuste de 16,3% nas refinarias anunciado no último dia 16 de agosto.
Ao avaliar a média, os combustíveis tiveram, entretanto, um custo 4,85% a mais nos preços praticados ao decorrer de setembro pelo IPCA-15. Já no caso dos automóveis novos, a alta foi de 5,11%.
No acumulado deste ano, o IPCA da capital mineira registrou um crescimento de 5,05%. Nos últimos 12 meses o custo de vida em Belo Horizonte apresentou alta de 6,53%.
Já o Índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR) de Belo Horizonte, que considera apenas os gastos das famílias com renda de até cinco salários mínimos, experimentou uma alta de 0,76% no mesmo período. No ano de 2023, o IPCR acumulou um crescimento de 4%, com um aumento, nos últimos 12 meses de 5,71%.
Custo da alimentação fora de casa afeta o custo de vida em Belo Horizonte
Mais especificamente sobre o subgrupo constituído por itens de alimentação fora da residência, também foi constatado uma alta de 0,34% em setembro. Esse crescimento, no entanto, teve como fatores principais os preços praticados por bares e restaurantes da Capital.
Já com relação ao grupo de alimentação como um todo, foi apurada uma queda de 0,34% em setembro. A retração tem relação com a redução de 0,64% na alimentação residencial, em comparação com a terceira quadrissemana de agosto. A principal contribuição para essa queda veio do subgrupo de alimentos in natura, que teve uma diminuição significativa de 2,09%, informou o Ipead.
Fonte: Jornal Diário do Comércio – Publicado em 27/09/2023 por Dione Alves – caderno de Economia
