Maioria dos produtos ficou mais barata, mas altas mais significativas impulsionaram aumento da média em julho
A maior parte dos itens que compõem a cesta básica em Belo Horizonte ficou mais barata no último mês, entre junho e julho. Mesmo assim, o aumento de alguns produtos foi o bastante para deixá-la quase 1,5% mais cara nesse período. A cesta com 13 itens custa R$ 692,88, aproximadamente 52,5% do valor do salário mínimo (R$ 1.320), segundo levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis (Ipead) da UFMG, divulgado nesta segunda-feira (07/08).
Confira o que ficou mais caro e o que ficou mais barato no mês:
- Batata inglesa: -7,37%
- Feijão carioquinha: -4,25%
- Manteiga: -1,62
- Pão francês: -0,4%
- Leite pasteurizado: -0,71
- Café moído: -1,75
- Arroz: -1,73
- Óleo de soja: 0,72
- Açúcar cristal: 0,67%
- Farinha de trigo: 2,71%
- Chã de dentro: 0,78%
- Banana caturra: 11,39%
- Tomate: 12,72%
No acumulado de 2023, a cesta básica ficou 2,61% mais barata. Já na comparação com o mesmo período de 2022, ela ficou quase 2% mais cara. Por outro lado, em agosto, o preço do hortifrúti caiu em Belo Horizonte, com quedas superiores a 30% de alguns produtos, segundo levantamento recém-divulgada pelo site de pesquisa Mercado Mineiro.
Custo de vida cai em BH, com queda da passagem de ônibus
O custo de vida em Belo Horizonte diminuiu em julho deste ano, segundo a Fundação Ipead. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação calculada na cidade, caiu 0,22% no mês — mesmo assim, está 4,66% mais elevada, no acumulado do ano, e 5,16% nos últimos 12 meses.
Ainda que a cesta básica tenha ficado mais cara, há tendência de diminuição de preços dos alimentos, especialmente fora de casa, segundo a Fundação Ipead. A maior queda no período foi do grupo de produtos administrados, que incluem custos com transporte — a passagem de ônibus voltou para R$ 4,50 em julho
Fonte: Jornal O Tempo – Publicado em 07/08/2023 por Editoria de Economia.