Confiança do consumidor belo-horizontino tem alta

Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte (ICC-BH) apresentou alta de 4,56% em comparação ao mês anterior

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Grupo veículos foi destaque neste mês em 2º lugar no ranking de pretensão de compras | Crédito: Alessandro Carvalho

Depois de três meses de quedas consecutivas, o Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte (ICC-BH) calculado pelo Ipead/UFMG, apresentou alta de 4,56% em comparação ao mês anterior, atingindo o nível de 41,10 pontos, em uma escala que vai de 0 (zero) a 100 (cem). 

A alta nos indicadores de percepção da situação econômica do País e na intenção de compras motivaram a alta no índice geral. Com esse resultado, o ICC-BH volta a superar o nível de 40 pontos, não atingidos no mês passado.

No acumulado de 2023, o ICC-BH registrou uma redução de 6,13%, enquanto nos últimos 12 meses o índice acumulou alta de 15,90%.

Consultor do Ipead, Diogo Santos explica que a melhora na percepção da população em quatro dos seis componentes do índice proporcionaram essa variação positiva. “O consumidor está mais otimista com relação ao cenário econômico e isso gera esse otimismo”, avalia.

Os principais itens responsáveis pelo otimismo foram ‘situação econômica do País’, que subiu 11,50% e ‘inflação’ com 10,71%, em comparação a maio. Esses componentes fizeram com que o Índice de Expectativa Econômica (IEE), que compõe o ICC, subisse 5,54% em junho ante maio.

Já o Índice de Expectativa Financeira (IEF), que também compõe o ICC e indica a percepção geral com a situação financeira da família, também apresentou alta, 3,88% em comparação com o mês de maio, puxado principalmente pela elevação na pretensão de compra que apresentou variação positiva de 8,39% em junho.

Pretensão de compras

O grupo ‘veículos’ foi destaque neste mês, ao aparecer em segundo lugar no ranking dos grupos de bens e serviços que os consumidores pretendem adquirir nos próximos três meses.

“Esse grupo não atingia este patamar desde 2014, quando chegou a 17,62%”, relembra Santos. Para ele, o programa de incentivo à compra de veículos do governo federal contribuiu para esta marca. “O Brasil possui um consumo reprimido. Muitas famílias estão endividadas e os juros altos não contribuem”, avalia. 

O grupo ‘Vestuário e Calçados’ é o maior grupo em termos de pretensão de compra (18,10%), seguido pelos veículos com 12,38% e o turismo (7,14%).

Fonte: Jornal Diário do Comércio – Publicado em 30/06/2023 por Juliana Sodré.

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