O custo de vida em Belo Horizonte continua a castigar o consumidor. Em outubro, a alta dos preços, medidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apresentou um avanço de 0,51% em relação a setembro. É o que aponta estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis da Universidade Federal de Minas Gerais (IPEAD/UFMG) nesta sexta-feira (4).
É o segundo mês de avanço após três meses de recuo – junho, julho e agosto. O resultado é baseado na pesquisa de preços de produtos agrupados em 11 itens agregados. Os maiores culpados por essa alta são os Alimentos in natura, que subiram 5,32%; os Alimentos industrializados, com alta de 2,63%; e a Alimentação em restaurante, 1,75% mais cara em relação ao mês anterior.
E se o preço dos produtos sobe, o valor médio da cesta básica também avança. Em outubro, a alta registrada foi de 2,09%, com o preço da cesta básica atingindo R$ 692,27, ou seja, 57,12% do salário mínimo.
Entre os vilões dessa caristia estão a batata inglesa (25,39%), a banana caturra (10,49%) e o tomate (14,64%). Esta também é a segunda alta seguida no custo da cesta básica após três meses de queda.
A pesquisa do IPEAD mostra que a inflação dos últimos 12 meses, encerrados em outubro, está acumulada em 6,91%.
Fonte: Jornal Hoje em Dia – Publicado em 04/11/2022 por Jader Xavier.