Consumidor confia mais na economia em BH, mas vê piora em finanças da família

Fundação Ipead/UFMG mensura a confiança dos belo-horizontinos com a situação econômica nacional; índice aumentou em outubro de 2022

O consumidor em Belo Horizonte está mais confiante com a economia do país, mas preocupado com as finanças da família, mostra levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead/UFMG). Em outubro deste ano, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela entidade todos os meses, subiu 5,7%, em comparação ao mês anterior, e chegou a quase 41 pontos. A medida vai de zero a cem e, abaixo de 50, indica pessimismo com a economia.

O ICC leva em consideração dois fatores principais: o Índice de Expectativa Econômica (IEE), que reúne a percepção sobre situação econômica do país, inflação e emprego, e o Índice de Expectativa Financeira (IEF), que agrupa o entendimento sobre a situação financeira da família, a comparação da situação financeira em relação ao passado e a pretensão de compra.

O primeiro fator teve uma alta de 17,5% no último mês, que teve notícias como o recuo da taxa de desemprego para 8,7% no terceiro trimestre de 2022 e aumento das projeções do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Por outro lado, o IEF caiu 1,57%. A maior queda foi a da percepção da situação financeira da família, de 3,42%. Em setembro deste ano, o índice de famílias brasileiras com dívidas em atraso alcançou o patamar inédito de 30%, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

IPCA AUMENTA EM BH

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da cidade de Belo Horizonte, que resume a evolução dos gastos das famílias com renda de um a 40 salários mínimos na capital, aumentou 0,5% em outubro, em comparação a setembro de 2022, informa a Fundação Ipead/UFMG. A variação mais expressiva foi a dos alimentos in natura, que sofreram uma variação de 5,3% em um mês. Por outro lado, a maior baixa foi a dos alimentos de elaboração primária, não industrializados, de 3%.

Em outubro, o valor da cesta básica em BH aumentou cerca de 2% e chegou a R$ 692,27. Ao mesmo tempo, consumidores já começam a planejar com o que gastarão o 13º salário deste ano, conforme lista a Fundação Ipead/UFMG.

Fonte: Jornal O Tempo – Publicado em 04/11/2022 por Gabriel Rodrigues.

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