Cesta básica fica mais barata em BH, mas ainda acima do patamar de R$ 600

Custando R$ 667,11, ela equivale a cerca de 55% do valor do salário mínimo, segundo o Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas (Fundação Ipead/UFMG)

Seguindo a tendência de queda da inflação em Belo Horizonte, o preço da cesta básica na capital caiu 1,82% entre julho e agosto, segundo pesquisa do Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas (Fundação Ipead/UFMG), divulgada nesta sexta-feira (2). Hoje, ela custa R$ 667,11 — em julho, era R$ 679,49.

A melhora foi impulsionada pelos alimentos in natura: o preço do tomate caiu quase 9,2%; o da batata inglesa, cerca de 14%; e o da banana caturra, praticamente 7%. O leite, que se tornou um vilão nas prateleiras nos últimos meses, ficou 3,25% mais caro. O gerente de pesquisa do Ipead, Eduardo Antunes, avalia que, hoje, é possível fazer uma feira mais farta, contudo não há perspectiva para que a cesta fique abaixo dos R$ 600, patamar que cruzou pela primeira vez desde o Plano Real em novembro de 2021. 

“O hortifruti e algumas carnes tiveram redução de preço, então dá para fazer uma compra mais substancial desses itens. Mas acho improvável que a cesta volte a ficar abaixo de R$ 600. Esperamos, pelo menos, que ela se mantenha estável por mais tempo”, avalia. O chã de dentro, a carne considerada na cesta, teve diminuição de quase 1,2% do preço.

O atual preço da cesta básica corresponde mais de metade do salário mínimo e equivale a aproximadamente 55% do valor. A previsão do governo federal é de reajuste do salário mínimo para R$ 1.302 em 2023. Será o quarto ano sem aumento real do salário, isto é, sem variação acima da inflação.

Fonte: Jornal O Tempo – Publicado em 02/09/2022 por Gabriel Rodrigues.

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