Em 12 meses, preço aumentou aproximadamente R$98, segundo Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead)
O valor médio da cesta básica em Belo Horizonte atingiu o patamar mais alto desde o Plano Real, em 1994, e chegou a R$588,42 em setembro deste ano, em meio à alta da inflação. A cesta, hoje, consome mais de metade do salário mínimo do belo-horizontino.
Em setembro do último ano, a cesta custava, em média, cerca de R$98 a menos do que atualmente. Só entre agosto e setembro deste ano, o preço aumento 2,2%. A alta deste mês foi carregada por aumentos de itens como o tomate, que subiu cerca de 12% e a batata inglesa, cujo custo aumentou 9,4%. O arroz, que se tornou símbolo da alta de preços durante a pandemia, teve retração de 2,1% neste mês e quase 14% no ano, mas mesmo assim está 7,5% mais caro do que no mesmos período de 2020.
Nesse cenário, o gerente de pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), Eduardo Antunes, reforça a importância de pesquisar preços . “É hora de economizar o máximo que puder e evitar gastos supérfluos. O ideal é pesquisar produtos alternativos e conferir valores em locais diferentes, porque é impressionante a diferença de preços dependendo do local. É um pouco chato e desgastante fazer isso, mas principalmente em itens básicos é possível economizar bastante”, diz.
Fonte: Jornal O Tempo – Publicado em 06/10/2021 por Gabriel Rodrigues.