Confiança do consumidor de BH tem alta pelo terceiro mês seguido

Consumidores estão mais confiantes com a situação econômica do país e em relação ao emprego; índice, porém, ainda está bem abaixo dos 50 pontos

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de Belo Horizonte teve alta de 3,94% em junho na comparação com maio, subindo de 34,03 pontos no mês passado para 35,37 pontos neste mês. Foi a terceira alta seguida. Em abril, o ICC atingiu 33,16 pontos, voltando a subir após a forte queda de 19,54% em março, quando o índice ficou em 29,01. 

Apesar da elevação nos últimos três meses, porém, o índice permanece abaixo dos 50 pontos, nível que separa o pessimismo do otimismo. Os números foram divulgados nesta terça-feira (29/6) pela Fundação Ipead.

A percepção do consumidor da capital em relação à situação econômica do país e ao emprego também apresentou melhora expressiva. 

O Índice de Expectativa Econômica (IEE) apresentou forte alta de 19,07% em comparação com o mês anterior, influenciado pela expressiva melhora na percepção dos consumidores sobre todos os itens, principalmente em relação à situação econômica do país. 

Já o Índice de Expectativa Financeira (IEF), apresentou queda de 3,06% em comparação com maio. A situação financeira da família foi o item que apresentou a maior queda, de 4,51%.

Durante junho, os índices que monitoram a pandemia da COVID-19 na capital apresentaram melhora em comparação a maio, com novas flexibilizações das atividades não essenciais e com reabertura parcial das escolas. 

A situação econômica do país registrou uma melhora expressiva em relação ao mês anterior, junto com o emprego

A pretensão de compras apresentou leve aumento

Os bens e serviços que os consumidores pretendem adquirir nos próximos três meses são:

  • Vestuário e calçados (14,29%) 
  • Móveis (10,00%)
  • Eletrodomésticos (8,57%)
Índice contribui para o comércio avaliar comportamento 

 Desenvolvido pela Fundação Ipead, o índice mede a opinião dos consumidores de BH em relação a diversos aspectos que podem afetar suas decisões de consumo no curto, médio e longo prazo. 

Neste sentido, ele permite que o empresário do comércio varejista mineiro avalie as opiniões e as expectativas dos consumidores, em tempo real, com o objetivo de planejar melhor o seu negócio em termos de estoques, contratações, investimentos, dentre outros.

O índice é composto por dois grupos: Índice de Expectativa Econômica (IEE) e Índice de Expectativa Financeira (IEF). Cada um é subdividido em três itens. 

Cada item possui um grau de importância, sendo o índice geral (ICC) uma média ponderada dos seguintes componentes: 

  • Situação econômica do país
  • Inflação
  • Emprego
  • Situação financeira da família
  • Situação financeira da família em relação ao passado
  • Pretensão de compra

Todos os itens de composição do ICC, bem como o índice geral, são apresentados na escala de 0 a 100, em que 0 representa pessimismo total e 100 representa otimismo total. O índice 50 demarca a fronteira entre a situação de pessimismo e otimismo.

Para a pesquisa de junho foram entrevistados 210 consumidores que compram, com frequência, em BH, entre 7 e 24 de junho. As pesquisas foram feitas pelo telefone ou on-line e a margem de erro é de 1,56 pontos no valor do índice geral. 

Fonte: Jornal Estado de Minas – caderno de Economia – Publicado por Mariana Costa em 29/06/2021.

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