Divulgação índices do mês de outubro de 2020 – Fundação IPEAD/UFMG

É com muita satisfação que o IPEAD/UFMG – Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de MG vem divulgar para toda a sociedade e imprensa os resultados dos estudos/pesquisas realizadas no mês de outubro de 2020.

Destaques:

  • O custo de vida em Belo Horizonte, medido pelo IPCA e pelo IPCR, avançou em relação ao mês de setembro/2020apresentando um aumento de 0,69% em outubro. O resultado foi obtido a partir da pesquisa de preços dos produtos/serviços que são agrupados em 11 itens agregados, sendo os maiores destaques, em termos de variação, as altas de 6,08% para Alimentos in natura, de 3,59% para Alimentos elaboração primária, de 2,50% para Vestuário e complementos e de 2,34% para Alimentos industrializados. No sentido oposto, não houve grupos com queda de variação.
  • O custo da cesta básica apresentou a terceira alta consecutiva em outubro/2020, custando R$ 520,79 no mês. Os principais responsáveis por essa elevação foram a Chã de dentro (4,91%), o Tomate santa cruz (21,90%) e a Banana caturra (13,57%).
  • O valor nominal da cesta básica ultrapassou pela primeira vez o patamar de R$ 500,00 e apresentou uma variação acumulada de 23,64% nos últimos 12 meses, aproximadamente cinco vezes maior do que a inflação do período.
  • O Índice de Confiança do Consumidor, ICC-BH, permaneceu estável no mês de outubro, com alta de 0,04% na comparação com o mês anterior, atingindo 36,45 pontos. Este foi o maior nível observado após implementação de medidas de combate à pandemia do Covid-19 (abril = 30,76, maio = 33,44, junho = 33,15, julho = 35,20, agosto = 36,26, setembro = 36,44). No entanto, vale destacar que o índice ainda permanece abaixo dos 50 pontos, nível que separa o pessimismo do otimismo.
  • A taxa Selic foi mantida em 2,00% ao ano na última reunião realizada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), entre os dias 27 e 28 de outubro de 2020, permanecendo no menor nível da série histórica deste indicador.
  • As taxas médias de juros praticadas para pessoa física apresentaram alta na maioria dos setores ao serem comparadas às taxas do mês de setembro. Sobre as taxas para pessoa jurídica, todas apresentaram queda. Entre as taxas de captação, a maioria apresentou alta ou estagnação em relação ao mês anterior.

Salientamos que os responsáveis pelas pesquisas estão à disposição para esclarecer dúvidas, gravar matéria específica para seu veículo de comunicação e agendar inserções em programas ao vivo, caso haja interesse.

Atenciosamente,

Renato Mogiz Silva
Superintendente Geral
Tel: 34097110
Cel: 984199802

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