Ovos de Páscoa baratearam quase 20%, mas os de galinha estão mais caros

Pesquisa Ipead-UFMG verificou que o preço das caixas de bombom permaneceram estáveis, já ovos de galinha, bacalhau e peixeis estão mais caros em relação ao preço praticado em 2019

Houve quem sentisse saudade daquela polêmica sazonal, que ganha as redes sociais quando o domingo de Páscoa se aproxima: espécie de uva passas dessa época do ano, era recorrente o debate e os memes que refletiam se valia mesmo a pena gastar com a iguaria – ou se seria melhor comprar barras de chocolate.

Ingrediente para os acalorados debates de outrora, uma pesquisa recém-publicada indica que os ovos de Páscoa estão 19,9% mais baratos em relação aos preços praticados em 2019. Em média, o preço cobrado pelo produto é de R$ 33,40. A apuração é da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead-UFMG). 

As caixas de bombom, por sua vez, estão praticamente com o mesmo preço, registrando leve aumento de 0,37%. Já a batata inglesa ficou 29,16% mais barata e o azeite de oliva teve queda de 4,05% no preço.

Ainda de acordo com o levantamento, que acontece há cinco anos e avalia as variações de valores cobrados por itens consumidos tradicionalmente na época da Páscoa, o valor médio cobrado por outros itens aumentou em relação ao ano passado. Caso do bacalhau, com aumento de 9,66%, outros peixes registraram encarecimento de 9,45%, a sardinha teve uma ampliação de preço de 5,42% e os ovos de galinhas ficaram 22,32% mais caros.

O Ipead-UFMG observa que, devido ao momento atual de pandemia do novo coronavírus, a pesquisa, que foi realizada entre os dias 3 e 5 de abril, “foi conduzida de maneira diferenciada em relação aos anos anteriores”.

“Devido à grande restrição de informações no mercado, os resultados, principalmente dos ovos de páscoa, se referem aos preços disponíveis em fornecedores na internet. Para efeito de comparação, a base de dados do ano de 2019 foi refeita levando em consideração as mesmas características dos fornecedores (ou seja, somente preços de internet), para que se pudesse realizar comparações entre os produtos”, situa a entidade.

Importante registrar que, conforme apontamento do estudo, a diferença entre preços cobrados por diferentes lojas chega a 126,46% em relação aos ovos de Páscoa.

Fonte: Jornal O Tempo – Publicado em 07/04/2020.

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Assessoria de Comunicação Fundação IPEAD

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