A proximidade do Dia dos Namorados – comemorado em 12 de junho – não foi suficiente para deixar o consumidor de Belo Horizonte mais otimista. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 35,70 pontos em maio, com queda de 4,04% no comparativo com abril. O dado foi divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais, ligada à Universidade Federal de Minas Gerais (Ipead/UFMG).
Além disso, levantamento do instituto mostra que, entre os entrevistados, 31,43% responderam que vão presentear no Dia dos Namorados, sendo o pior índice para a data em quatro anos. Em 2018, esse indicador era de 40%.
O tíquete médio do presente caiu e ficou em R$ 90,53, o menor valor também em quatro anos. Na relação com o ano passado, quando o valor era de R$ 103,27, houve queda de 12,34%.
do Dia dos Namorados – comemorado em 12 de junho – não foi suficiente para deixar o consumidor de Belo Horizonte mais otimista. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 35,70 pontos em maio, com queda de 4,04% no comparativo com abril. O dado foi divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais, ligada à Universidade Federal de Minas Gerais (Ipead/UFMG).
Além disso, levantamento do instituto mostra que, entre os entrevistados, 31,43% responderam que vão presentear no Dia dos Namorados,sendo o pior índice para a data em quatro anos. Em 2018, esse indicador era de 40%.
O tíquete médio do presente caiu e ficou em R$ 90,53, o menor valor também em quatro anos. Na relação com o ano passado, quando o valor era de R$ 103,27, houve queda de 12,34%.
Coordenadora de pesquisa do Ipead/UFMG, Thaize Martins considera que o resultado da pesquisa de Pretensão de Compra no Dia dos Namorados comprova uma mudança no comportamento do consumidor, que diante do cenário econômico incerto, vem priorizando os gastos com produtos de necessidade básica.
Já sobre o ICC, Thaize Martins ressalta que o indicador apontou piora principalmente sobre a percepção da situação econômica e do emprego, possivelmente sentindo o impacto do cenário de indefinição nas áreas econômica e política do País.
Entre os seis itens avaliados no ICC, a pior avaliação veio do emprego, com índice de 21,25 pontos. Em seguida estão situação econômica do País (24,17); inflação (28,10); pretensão de compra (44,52); situação financeira da família em relação ao passado (46,96); situação financeira da família (52,80). O ICC varia de 0 a 100, sendo que o índice 50 marca a fronteira entre otimismo e pessimismo.
Expectativa – Componente do ICC, o Índice de Expectativa Econômica (IEE) registrou retração de 7,51% em maio na relação com abril. Os itens que mais influenciaram no resultado negativo foram as avaliações do emprego, que caíram 12,5%; e da situação econômica do `País, com redução de 12,30%.
O Índice de Expectativa Financeira (IEF) mostrou queda 1,86%. Nesse caso, o item pretensão de compra apresentou aumento de 0,8%,evitando uma retração mais acentuada. Segundo análise do Ipead, a proximidade do Dia dos Namorados influenciou essa componente. Mas a alta não foi suficiente para levar o índice geral a patamares melhores que os de abril.
Conforme a pesquisa, os vestuários e calçados lideraram a preferência de compras dos consumidores, com 34,29%. Em seguida estão outros itens (7,62%); informática/telefonia (6,67%); móveis (6,67%); veículos (3,81%); eletrodomésticos (3,33%); turismo (2,86%); eletrônicos (2,38%); moradia (0,95%).
Fonte: Jornal Diário do Comércio – Publicado em 29 de maio de 2019 por Ana Amélia Hamdan