No acumulado do ano, o IPCA já soma 3,90%, com variação nos últimos 12 meses em 6,76%
A inflação também cresceu para famílias de renda mais baixa, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR), que subiu 0,36%, com acumulado anual de 3,82%.
O principal impulso para a inflação veio da tarifa de energia elétrica residencial, que subiu expressivos 6,87% e sozinha contribuiu com 0,20 ponto percentual na variação do IPCA. Outro destaque foi a alimentação fora do domicílio, com alta de 1,69% – sendo que refeições em restaurantes subiram 1,68% e bebidas em bares e restaurantes, 1,74%. Esse grupo representou 0,14 p.p. da inflação, refletindo aumentos consistentes nos serviços alimentares.
Além disso, itens de consumo pessoal, como tapetes (alta de 11,8%) e ingressos para jogos (25,98%), também figuraram entre os maiores aumentos do período. No segmento de vestuário, os preços seguiram em ascensão, com alta de 1,95%.
Redução
Em contrapartida, a inflação foi parcialmente contida pela queda em produtos como gasolina comum, que recuou 3,98% e reduziu o índice em 0,16 p.p. Outros itens com quedas relevantes incluem laranja pera (-15,59%), vidros (-11,75%) e medicamentos como hipotensores e hipocolesterolêmicos (-8,06%).
No setor de alimentação no domicílio, houve deflação, com destaque para os alimentos in natura, que caíram 5,88%, de acordo com os dados divulgados pela Fundação Ipead.
Fonte: Jornal Diário do Comércio – caderno de Economia – Publicado em 18/06/2025 por Redação.
