Dados foram divulgados pela Fundação Ipead
A inflação na capital mineira iniciou o mês em aceleração. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da cidade de Belo Horizonte apresentou alta de 0,42% na primeira semana de maio de 2025. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (13) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead).
O resultado representa aceleração tanto em relação à quadrissemana anterior, quando o IPCA apresentou alta de 0,37%, quanto em comparação ao registrado no mesmo período do mês de abril (0,33%). Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve desaceleração, pois o IPCA havia registrado alta de 0,48% na primeira semana de maio de 2024.
Em 2025, o IPCA de Belo Horizonte registra um aumento acumulado de 3,72%, enquanto nos últimos 12 meses a alta é de 7,34%.
Grupos e produtos
O índice continua impulsionado pelo grupo de produtos não alimentares, com destaque para habitação, com alta de 0,87%, e produtos administrados, que avançou 0,61% no período.
Entre os produtos, a gasolina deu a maior contribuição para o índice inflacionário na primeira semana de maio. Os preços do derivado de petróleo subiram 2,77% em Belo Horizonte, de acordo com a Fundação Ipead
Já o grupo de alimentos continua a desacelerar a alta dos preços. Na primeira semana de maio, foi apurado avanço de 0,23%. A alimentação na residência apresentou deflação de 0,18% no período. Entre os itens que apresentaram queda estão o pão francês (3,27%) e o tomate (16,23).
IPCR
Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR) de Belo Horizonte, que considera os gastos das famílias com renda de até 5 salários mínimos, experimentou alta de 0,33% na primeira prévia de maio, desacelerando tanto em comparação à quadrissemana anterior em que houve alta de 0,41%, quanto em relação ao mês anterior (0,54%).
No mesmo período do ano anterior, o aumento do IPCR havia sido menor (0,30%), portanto houve aceleração na comparação interanual. No ano de 2025, o IPCR acumula crescimento de 3,48% e, nos últimos doze meses, de 7,11%.
Fonte: Jornal Diário do Comércio – Publicado em 13/05/2025 – Caderno de Economia.