Resultados refletem alta do IPCA-BH em comparação à setembro
O custo da cesta básica em BH apresentou alta significativa de 5,63% em outubro, de acordo com a pesquisa do Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead/UFMG), e alcançou R$ 727,19, o quarto maior valor no ano. Em comparação a outubro do ano passado, a cesta básica está R$ 57,73 mais cara.
Os números, segundo o Ipead, refletem uma perda no poder de compra do salário mínimo em relação ao preço dos alimentos que, atualmente, representam 51,50% do valor de um salário mínimo.
Com o resultado de outubro, o custo da cesta básica em BH registra altas acumuladas de 4,87%, em 2024, e 8,62% em 12 meses.
Produtos mais caros
Dos 13 itens listados pelo Ipead/UFMG que compõem a cesta básica, dez apresentaram alta do preço médio e três apresentaram queda.
Os alimentos mais caros foram:
Tomate (15,31%)
Banana caturra (14,01%)
Chã de dentro (9,55%)
Os itens que configuraram queda no preço foram batata inglesa (-5,64%), arroz (-0,71%) e farinha de trigo (-0,54%).
Custo de vida alto
O Ipead também divulgou que o custo de vida em BH, medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-BH), subiu 0,70% em outubro, contra 0,62% em setembro. A inflação sentida pelas famílias que recebem de um a cinco salários mínimos, captada pelo IPCR, também subiu 1,21% em outubro. O índice de setembro marcou 0,67%.
Segundo o Instituto, a tarifa de energia elétrica residencial, o custo da refeição fora de casa e o preço do gás contribuíram para alta do IPCA-BH e, consequentemente, do custo de vida na capital.
Fonte: 98FM – Publicado em 05/11/2024 – Reportagem Marcelle Fernandes – caderno de Economia.