Pesquisa da Fundação Ipead demonstra que apesar da queda, ticket médio a ser gasto pelos casais com presentes subiu 20% em 2024
O número de belo-horizontinos que estão dispostos a presentear no Dia dos Namorados neste ano caiu quase 10% na capital mineira. É o que aponta pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis (Ipead) da UFMG divulgada nesta segunda-feira (10/6).
O levantamento aponta que, neste ano, o 12 de junho será celebrado com presentes para 37,39% dos casais. Em 2023, o percentual apurado foi de 41,43% em BH. Em consequência, o número de pessoas que responderam não pretender comprar subiu de 58,57% para 62,61%.
Por outro lado, conforme a pesquisa, houve aumento de 20% no ticket médio a ser gasto com presentes. Em 2024, o valor deverá ser R$ 164,02. Além do valor médio dos presentes, o estudo mostra que as faixas de preços mais citadas são
as de R$ 51,00, R$ 100,00 e acima de R$ 250,00, ambas com 25,58% de menções.
Para 2024, houve aumento no número de pessoas que pretendem comprar presentes com valor igual ao pago em 2023. O percentual saltou de 40,79% para 45,12%. No entanto, o Ipead registrou uma diminuição, de 36,84% para 26,83% nos consumidores que pretendem gastar mais que no ano anterior.
Com relação ao tipo de presente a ser escolhido, 30,23% dos entrevistados pretendem comprar acessórios (bolsas, relógios, cintos, óculos de sol). Cosméticos, produtos de beleza, roupas e calçados fecham a lista de preferências de produtos.
Movimentação no comércio
A pesquisa da Fundação Ipead indica um bom sinal para o comércio da capital. O levantamento apurou que a compra de presentes em lojas físicas é uma preferência para 52,33% dos entrevistados. A Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), inclusive, mostrou em pesquisa, que em comparação a 2023, a preferência por lojas físicas aumentou, passando de 26,3% para 39,1%.
Em relação aos shoppings, houve uma pequena redução de 28,1% para 26,8%. Já a preferência por compras pela internet caiu de 38,6% para 24,6%. “Cada vez mais o comércio físico vem retomando sua força e os consumidores, por sua vez, estão em busca de uma experiência de compra completa onde possam conhecer o produto e ter um vendedor para auxiliá-lo”, avaliou o presidente da CDL/BH.
Fonte: Jornal O Tempo – caderno de Economia – Publicado em 10/06/2024 – Reportagem Redação.