Alimentos in natura, como melancia e brócolis, ajudam a frear inflação em BH

Com alta de apenas 1%, o segmento vinha crescendo em índices acima de 11% nas medições anteriores

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Melancia se destaca entre os alimentos in natura com as maiores quedas na variação de preço médio | Crédito: Adobe Stock

Belo Horizonte apresentou alta de 1,20% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na segunda quadrissemana de fevereiro de 2024. Apesar da elevação, os resultados dos índices de inflação em BH desaceleraram em relação à quadrissemana anterior, quando o IPCA tinha apresentado alta de 1,68%.

Entre os destaques analisados, o grupo de alimentação, em geral, apresentou alta de 1,48% no custo médio na última análise. Entretanto, se comparado ao levantamento anterior (1ª quadrissemana de fevereiro), houve desaceleração, já que a alta anterior era de 1,66%.

Os dados foram divulgados pela Fundação IPEAD e mostram que o menor crescimento na segunda quadrissemana foi impulsionado por uma desaceleração significativa no grupo de ‘alimentos in natura’. Com alta de apenas 1% no período, o segmento vinha crescendo em índices acima de 11% nas medições anteriores.

Além do segmento de alimentos ‘in natura’, outros dois componentes da alimentação residencial também apresentaram alta nos preços: alimentos industrializados, com elevação de 1,37% e alimentos em elaboração primária, com 0,99%. Em geral, o segmento residencial retraiu de 1,91% para 1,19%.

Fonte: Fundação IPEAD

No decorrer de 2024, o IPCA em BH vem registrando um aumento acumulado de 2,82%, enquanto, nos últimos 12 meses, a alta nos índices de inflação na Capital é de 6,92%.

Preços do automóvel novo e gasolina comum também contribuiram para a desacelaração

Os dados do levantamento realizado pela Fundação IPEAD também mostram que as maiores contribuições para conter a elevação da inflação ocorreram em automóvel novo e gasolina comum,
que puxaram o índice geral para baixo, respectivamente em -0,05 e -0,04 pontos percentuais.

Confira as cinco maiores contribuições negativas (p.p.):

  1. Automóvel novo: -0,05
  2. Gasolina comum: -0,04
  3. Móvel para sala: -0,03
  4. Hospitalização/Cirurgia: -0,03
  5. Táxi (serviço): -0,03

Os índices consideram a importância relativa de cada produto e serviço na composição do IPCA.

Entre as maiores contribuições para a elevação da inflação em BH estão:

  1. Excursões: aumento de 0,23 p.p.,
  2. Empregado doméstico: 0,22 p.p.
  3. e Tarifa de ônibus urbano 0,16 p.p.

Fonte: Jornal Diário do Comércio – caderno de Economia – Publicado em 19/02/2024 – reportagem Leonardo Morais. 

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Assessoria de Comunicação Fundação IPEAD

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