Inflação ao consumidor de Belo Horizonte sobe em novembro, a 0,31%

Índice veio quase estável na terceira quadrissemana do mês em comparação com o registrado na semana anterior, diz Ipead

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Alimentação fora da residência apresenta novamente aumento do custo médio nesta quadrissemana, subindo 2,89%, sendo o principal responsável pela alta do grupo de alimentação neste período | Crédito: Adobe Stock

A desaceleração da inflação está perdendo força em Belo Horizonte. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da cidade tem apresentado mais uma elevação. Nesta terceira quadrissemana de novembro, o IPCA subiu 0,31%. Isso quer dizer que há uma quase estabilização frente ao monitoramento registrado na semana anterior, em que o apurado foi de uma alta de 0,33%.

As informações constam no mais recente levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), vinculada à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Conforme o estudo, a inflação de Belo Horizonte acumula um aumento de 5,99% ao longo de todo o ano de 2023, enquanto nos últimos doze meses a alta chega aos 6,84%.

O grupo de alimentação, como um todo, apresentou uma variação positiva de 0,82% neste mês de novembro. Esta alta da inflação foi acelerada pelo subgrupo de alimentos in natura que registrou aumento de 3,37% em comparação com a segunda quadrissemana de novembro e, pela alimentação fora da residência que obteve alta expressiva de 2,89%. A medição também apurou o subgrupo de alimentação na residência, que apresentou queda de 0,75%.

Em alimentação na residência, houve quedas em alimentos industrializados que registrou -1,24% e alimentos em elaboração primária com -1,71%. Já no ano, o subgrupo de alimentação na residência acumula uma queda de 1,79%.

Já na categoria de bebidas em bares e restaurantes, a pesquisa identificou uma elevação de 0,07%, sendo esta a primeira alta no mês, após quedas consecutivas nas quadrissemanas anteriores. Já o grupo de produtos não alimentares também apresentou uma alta nesta terceira apuração de novembro.

A principal elevação, aliás, ocorreu com o subgrupo de habitação em que obteve uma crescente de 1,25%, com resultado maior no item de artigos de residência que registrou 1,91% de aumento. O subgrupo de bens e serviços pessoais, no entanto, voltou a apresentar queda, após apontar elevação nas quadrissemanas anteriores, ficando em 0,06%.

Elevação também foi sentida nos números do IPCR para Belo Horizonte

Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR) da capital mineira, que considera os gastos das famílias com renda de até cinco salários mínimos, experimentou alta de 0,24% no período compreendido pela terceira quadrissemana do mês de novembro. Segundo a pesquisa, cada quadrissemana equivale aos últimos 30 dias anteriores.

Neste contexto, registrando quase estabilidade em relação à 2ª quadrissemana de novembro, quando o IPCR havia sido de 0,26%. No ano de 2023, o IPCR acumula crescimento de 4,93% e aumento nos últimos doze meses de 6,09%.

Fonte: Jornal Diário do Comércio – Publicado em 27/11/2023 – Reportagem Dione AS.


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