IPCA de Belo Horizonte sobe 0,31% na segunda quadrissemana de setembro

Já o IPCR da capital mineira fechou o período em alta de 0,54%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Belo Horizonte variou 0,31% durante a segunda quadrissemana de setembro. É o que revela a pesquisa conduzida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead).

Essa elevação no indicador está relacionada à alta do preço dos itens gasolina comum e automóvel novo, com variações positivas de 6,04% e 2,84%, respectivamente. O preço da gasolina comum contribuiu com uma variação positiva de 0,23 ponto percentual (p.p.) e do automóvel novo com 0,13 p.p no IPCA.

Por outro lado, o grupo de alimentação fora da residência apresentou queda de 0,23% no período. A retração foi causada pela redução no subgrupo da alimentação em restaurantes (-0,49%).

O grupo de alimentação, como um todo, apresentou variação negativa de 0,56% neste mês de setembro. Esta queda foi puxada pelo subgrupo de alimentação na residência que registrou redução de 0,82% em comparação com a segunda quadrissemana de agosto.

Todos os itens deste subgrupo apresentaram queda nesta quadrissemana. O destaque foram os alimentos in natura, que experimentaram uma diminuição de preço de 2,67%.

O IPCA da Capital também apresentou uma elevação no acumulado do ano, com uma variação positiva de 4,8%. Já nos últimos 12 meses, a inflação fechou em 6,18%. Em 2023, o destaque foi o grupo de produtos administrados, com alta de 7,45%, já no acumulado em 12 meses a maior elevação foi observada no grupo de alimentação fora da residência (9,67%).

Elevação do IPCR

O levantamento realizado pelo Ipead também observou um avanço no Índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR) de Belo Horizonte. O indicador que considera os gastos das famílias com renda de até cinco salários mínimos fechou a segunda quadrissemana de setembro em alta de 0,54%.

O maior aumento observado no indicador ocorreu no subgrupo de bebidas em bares e restaurantes, avanço de 1,83% no período. Ele é um dos componentes do grupo alimentação fora da residência, que registrou queda de 0,56%.

O grupo de produtos administrados registrou a maior variação no IPCR, com alta de 1,25%; puxado, principalmente, pelo aumento dos preços da gasolina comum (6,04%) e do óleo diesel (19,33%). Ambos apresentaram as maiores contribuições para a alta do índice, com a gasolina comum contribuindo com variação positiva de 0,18 p.p. e o óleo diesel com 0,17 p.p..

Por outro lado, o grupo de alimentação apresentou uma queda de 0,06% em comparação com o mês anterior. O principal fator para essa diminuição foi o item alimentação em restaurante, que teve uma redução de 0,96%.

Fonte: Jornal Diário do Comércio – Publicado em 20/09/2023 – caderno de Economia por Leonardo Leão.

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