BH registra alta na intenção de presentear no Dia dos Namorados e estabilidade nos índices que monitoram a pandemia

A pesquisa especial Pretensão de compra para o Dia dos Namorados, desenvolvida anualmente no mês de maio pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de MG (Ipead/UFMG), aplicada juntamente com o Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte (ICC BH), tem o objetivo de avaliar as expectativas de compra dos consumidores da capital mineira para essa data comemorativa. Como resultado, observa-se que 31,90% dos entrevistados em 2021 pretendem presentear, percentual superior ao apurado nos dois últimos anos.

O relatório apresenta a intenção de compra dos consumidores para o Dia dos Namorados e a comparação desses resultados com os obtidos na mesma pesquisa aplicada nos anos de 2020, 2019, 2018, 2017 e 2016. Ao avaliar somente as pessoas que pretendem presentear, o valor médio dos presentes a serem adquiridos aumentou 6,16% em 2021 ao ser comparado com o ano passado, ou seja, subiu de R$ 99,12 para R$ 105,22 neste ano. Mas se for descontado o efeito da inflação no período, o ticket médio apresentou queda de 2,03%.

Adicionalmente, ressalta-se que 46% dos consumidores pretendem presentear com valor igual ao que gastou no ano passado (maior valor da série). Houve uma queda de 19,65% no percentual de consumidores que pretendem gastar um valor inferior com os presentes em 2021 ao comparar com o ano passado, indicando um Dia dos Namorados mais aquecido para o comércio de 2021.

Essa pesquisa é realizada com os 210 consumidores que respondem à pesquisa do ICC BH, seguindo o mesmo dimensionamento amostral e recortes por sexo e renda familiar. Os resultados obtidos com a pesquisa de Pretensão de compra para o Dia dos Namorados permitem ao empresário do comércio varejista mineiro avaliar as opiniões e as expectativas dos consumidores em tempo real com o objetivo de planejar melhor o seu negócio em termos de estoques, contratações, investimentos, dentre outros. As pesquisas foram realizadas por meio de telefone e de ferramenta on-line

Índice de Preços ao Consumidor – IPC 

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da cidade de Belo Horizonte, que mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos, apresentou uma variação positiva de 0,75% na quarta quadrissemana de maio de 2021. O Índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR), referente às famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos, apresentou, no mesmo período, variação positiva de 1,15%. 

Entende-se como quarta quadrissemana de maio o período que compreende todas as semanas de maio de 2021. Os resultados foram obtidos pela Fundação IPEAD/UFMG, mediante comparação dos preços médios praticados no período de 1º a 31 de maio, com os preços médios praticados entre 1º e 30 de abril, quarta quadrissemana de abril. Dentre os 11 itens agregados que compõem o IPCA, os maiores destaques, em termos de variação, foram as altas de 5,31% para Vestuário e complementos, de 3,42% para Alimentos industrializados, de 3,21% para Bebidas em bares e restaurantes e de 1,77% para Alimentos elaboração primária. No sentido oposto, destaca-se a queda de 4,78% para Alimentos in natura.

Custo da Cesta Básica em Belo Horizonte 

O custo da cesta básica, definida pelo Decreto-Lei 399/38, que representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação, apresentou variação positiva de 0,08%, entre abril e maio de 2021. O valor da cesta em maio de 2021 foi de R$ 557,35, equivalente a 50,67% do salário mínimo.

Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte – ICC 

Desenvolvido pela Fundação IPEAD/UFMG, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de Belo Horizonte é o único indicador, calculado mensalmente, que sintetiza a opinião dos consumidores em relação a diversos aspectos conjunturais capazes de afetar as suas decisões de consumo no curto, médio e longo prazo. Neste sentido, o ICC permite ao empresário do comércio varejista mineiro avaliar as opiniões e as expectativas dos consumidores em tempo real com o objetivo de planejar melhor o seu negócio em termos de estoques, contratações, investimentos, dentre outros. 

O Índice de Confiança do Consumidor referente ao mês de maio, resultado das entrevistas realizadas entre os dias 14 e 27, subiu para 34,03 pontos, apresentando uma alta de 2,62% na comparação com o mês de abril.

O Índice de Expectativa Econômica (IEE) apresentou queda de 8,33% em comparação com a alta expressiva do mês anterior, influenciado pela piora na percepção dos consumidores sobre todos os itens, principalmente em relação ao quesito Situação econômica do País. O Índice de Expectativa Financeira (IEF) apresentou forte alta de 8,65% em comparação com o mês de abril, sendo o item Pretensão de compras o que apresentou a maior elevação, 19,91%. 

Durante o mês de maio, os índices que monitoram a pandemia da covid-19 na capital apresentaram estabilidade em comparação a abril, mas os órgãos públicos mantiveram as atividades ditas não essenciais em funcionamento controlado. Dessa forma, o comércio continua aberto com restrições.

A pretensão de compras registrou uma melhora expressiva em relação ao mês anterior, mas com o indicador ainda mostrando cautela nas intenções dos consumidores. Os bens e serviços que os consumidores indicaram que pretendem adquirir nos próximos três meses são: Vestuário e calçados e Eletrodomésticos, ambos com (10,00%) e Outros e Informática, ambos com (5,71%).

Fonte: UFMG – Publicado em 07/06/2021 por Assessoria de Imprensa UFMG.

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