É com muita satisfação que o IPEAD/UFMG – Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de MG vem divulgar, em primeira mão, para toda a sociedade e imprensa os resultados dos estudos/pesquisas realizadas no mês de março de 2021. A Fundação disponibiliza profissionais especialistas para atender às suas demandas e prestar os esclarecimentos necessários.
Destaques:
- O custo de vida em Belo Horizonte, medido pelo IPCA e pelo IPCR, avançou no terceiro mês do ano, ao ser comparado com fevereiro, apresentando um aumento de 1,24% no mês, sendo este o maior valor registrado para o mês de março dos últimos 6 anos. O resultado foi obtido a partir da pesquisa de preços dos produtos/serviços que são agrupados em 11 itens agregados, sendo os maiores destaques, em termos de variação, as altas de 4,15% para Produtos Administrados, 1,44% para Bebidas em bares e restaurantes e 1,18% para Encargos e manutenção. No sentido oposto, destacam-se as quedas de 5,79% para Alimentos in natura e de 1,52% para Vestuário e complementos.
- O item de maior contribuição para o aumento no custo de vida em março, assim como em fevereiro, foi a Gasolina comum, com alta de 14,02% no mês.
- Após várias altas consecutivas, o custo da cesta básica apresentou uma nova queda em março/2021 (-3,24%), custando R$ 552,32 no mês. Os principais responsáveis por essa queda foram o Tomate Santa Cruz (-21,93%) e a Batata inglesa (-25,48%).
- Após alta verificada em fevereiro, O Índice de Confiança do Consumidor, ICC-BH, apresentou forte queda no mês de março (-19,54%), interrompendo a recuperação observada no início do ano.
- Em março, mês em que o comércio operou com as mais severas restrições decorrentes do combate à pandemia, o ICC-BH atingiu 29,01 pontos, sendo este o nível mais baixo já observado desde o início da pandemia e também de toda a série histórica da pesquisa (maio/2004).
- Em comparação com o mês de fevereiro, as componentes “Situação Econômica do País” e “Emprego” foram as que mais contribuíram para a piora do humor dos consumidores belo-horizontinos no mês de março, que se mostraram mais pessimistas. O item “Pretensão de compra” também apresentou forte queda no mês, igual a -26,88%, indicando uma forte retração nas intenções dos consumidores.
- A taxa Selic aumentou 0,75 p.p. e foi elevada a 2,75% ao ano na última reunião realizada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), entre os dias 16 e 17 de março de 2021, quebrando assim a série de quedas e/ou estagnação da taxa.
- As taxas médias de juros praticadas para pessoa física apresentaram alta na maioria dos setores ao serem comparadas às taxas do mês de fevereiro. Sobre as taxas para pessoa jurídica, metade apresentou redução e a outra elevação. Por fim, entre as taxas de captação, a maioria apresentou alta em relação ao mês anterior.
Salientamos que os responsáveis pelas pesquisas estão à disposição para esclarecer dúvidas, gravar matéria específica para seu veículo de comunicação e agendar inserções em programas ao vivo, caso haja interesse.
Atenciosamente,
Renato Mogiz Silva
Economista – Superintendente Geral
IPEAD/UFMG – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de MG
Tel: 31 34097110
