Reabertura do comércio eleva otimismo do consumidor

Custo de vida e cesta básica aumentaram na Capital em agosto. Taxa selic é a menor da história, depois que Copom reduziu para 2% no início do mês passado

Uma leve melhoria de humor do consumidor belo-horizontino foi registrada em agosto, segundo a Pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de MG/UFMG-Face, (Ipead) divulgadas na manhã de hoje. Os ítens “Situação Econômica do País” e “Emprego” foram os que mais contribuíram para os registros menos pessimistas.  O Índice de Confiança do Consumidor, ICC-BH, apresentou a segunda alta consecutiva no mês de agosto, mas permanece bem abaixo dos 50 pontos, nível que separa o pessimismo do otimismo, atingindo 36,26 pontos.

O percentual foi o maior observado após implementação de medidas de combate à pandemia da COVID-19. Em abril era de 30,76 e em julho  chegou a 35,20%. De acordo com o economista Renato Mogiz Silva, superintendente geral do Ipead, “este resultado confirmou a tese de que o consumidor, influenciado pelo processo de retomada e reabertura do comércio, se mostrou menos pessimista no mês de agosto.”

A cesta básica aumento 3,69% no mês passado, custando R$ 478,86, equivalente a 45,82% do salário mínimo. Os principais responsáveis pela alta foram o tomate santa cruz e a carne chã de dentro, com 20,40% e 8,53%. 

O custo de vida em Belo Horizonte, medido pelo IPCA e pelo IPCR, avançou 0,44% em relação ao mês de julho. O resultado foi obtido a partir da pesquisa de preços dos produtos e serviços que agrupam 11 itens. As maiores as altas foram para artigos de residência, de 3,37%, bebidas em bares e restaurantes, 2,80% e  vestuário e complementos de 2,39% .

A taxa Selic foi reduzida em 0,25 %, caindo para 2% ao ano,  a menor em toda a série histórica. A decisão foi tomada na última reunião realizada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), entre os dias 04 e 05 de agosto.

Os resultados indicam que as taxas médias de juros praticadas para pessoa física apresentaram queda na maioria dos setores, comparadas às taxas do mês de julho. O destaque são as taxas de construção civil que apresentaram altas expressivas no mês de agosto. Sobre as taxas para pessoa jurídica, elas estão igualmente divididas entre altas e quedas. Entre as taxas de captação, todas apresentaram queda ou estagnação em relação ao mês anterior. 

Os resultados indicam que as taxas médias de juros praticadas para pessoa física apresentaram queda na maioria dos setores, comparadas às taxas do mês de julho. O destaque são as taxas de construção civil que apresentaram altas expressivas no mês de agosto. Sobre as taxas para pessoa jurídica, elas estão igualmente divididas entre altas e quedas. Entre as taxas de captação, todas apresentaram queda ou estagnação em relação ao mês anterior. 

Fonte: Jornal Estado de Minas – caderno de Economia. Publicado em 04/09/2020.

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Assessoria de Comunicação Fundação IPEAD

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