O IPEAD/UFMG vem divulgar, em primeira mão, para toda a sociedade e imprensa os resultados dos estudos/pesquisas realizadas no mês de agosto de 2020 e disponibilizar especialistas para prestar esclarecimentos e conceder entrevistas.
Destaques:
- O Índice de Confiança do Consumidor, ICC-BH, apresentou a segunda alta consecutiva no mês de agosto, mas ainda permanece bem abaixo dos 50 pontos, nível que separa o pessimismo do otimismo, atingindo 36,26 pontos. As componentes “Situação Econômica do País” e “Emprego” foram as que mais contribuíram para a melhora do humor dos consumidores belo-horizontinos no mês de agosto, que se mostraram menos pessimistas.
- O ICC-BH de agosto, 36,26 pontos, foi o maior observado após implementação de medidas de combate à pandemia do Covid-19 (abril = 30,76, maio = 33,44, junho = 33,15, julho = 35,20, agosto = 36,26). Este resultado confirmou a tese de que o consumidor, influenciado pelo processo de retomada e reabertura do comércio, se mostrou menos pessimista no mês de agosto.
- O custo de vida em Belo Horizonte, medido pelo IPCA e pelo IPCR, avançou em relação ao mês de julho/2020, apresentando um aumento de 0,44% no mês de agosto. O resultado foi obtido a partir da pesquisa de preços dos produtos/serviços que são agrupados em 11 itens agregados, sendo os maiores destaques, em termos de variação, as altas de 3,37% para Artigos de residência, de 2,80% para Bebidas em bares e restaurantes ede 2,39% para Vestuário e complementos. No sentido oposto não houve destaques significativos.
- Após duas quedas consecutivas, o custo da cesta básica voltou a subir em agosto/2020 (%), custando R$ 478,86 no mês. Os principais responsáveis por alta foram o Tomate Santa Cruz e a carne Chã de dentro, com 20,40% e 8,53% de aumento no mês.
- A taxa Selic foi reduzida em 0,25 p.p. na última reunião realizada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), entre os dias 04 e 05 de agosto de 2020, passando para 2,00% ao ano, menor valor já observado em sua série histórica.
- As taxas médias de juros praticadas para pessoa física apresentaram queda na maioria dos setores ao serem comparadas às taxas do mês de julho. Entretanto, destacam-se as taxas de Construção civil que apresentaram altas expressivas no mês de agosto. Sobre as taxas para pessoa jurídica, elas estão igualmente divididas entre altas e quedas. Por fim, entre as taxas de captação, todas apresentaram queda ou estagnação em relação ao mês anterior.
Salientamos que os responsáveis pelas pesquisas estão à disposição para esclarecer dúvidas, gravar matéria específica para seu veículo de comunicação e agendar inserções em programas ao vivo, caso haja interesse.
Atenciosamente,
Renato Mogiz Silva
Superintendente Geral
Fundação IPEAD/UFMG – Fundação Instituto de Pesquisas
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