Consumidor está menos confiante, aponta IPEAD

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) na capital mineira mostra que as pessoas estavam mais pessimistas em dezembro em relação a novembro. Os números também são negativos no acumulado do ano. As informações foram divulgadas ontem pela Ipead/UFMG.

No mês passado, o índice alcançou os 38,07 pontos, número abaixo dos 50 pontos, que marcam a fronteira entre o pessimismo e o otimismo, representando uma diminuição de 2,58%. No acumulado do ano, a queda foi de 3,41%.

De acordo com a coordenadora de pesquisas da entidade, Thaize Martins, havia uma confiança maior em 2018, sobretudo por causa das eleições realizadas naquele ano. No entanto, como algumas expectativas não se concretizaram, isso interferiu na diminuição nos números do índice.

Os itens que carregaram o índice para baixo em dezembro foram o emprego (22,98 pontos), a situação econômica do País (27,92 pontos) e a inflação (29,35 pontos). Já a confiança em relação à pretensão de compra chegou aos 43,57 pontos, à situação financeira da família em relação ao passado chegou aos 52,86 pontos e à situação financeira da família alcançou 55,54 pontos.

Cesta básica – Rompendo o ciclo de sete meses de queda, o custo da cesta básica apresentou uma variação positiva de 12,05% em Belo Horizonte entre novembro e dezembro do ano passado, tendo como uma das principais contribuições as altas da carne e do feijão carioquinha. No acumulado do ano, o crescimento do custo da cesta básica foi de 11,28%.

A variação positiva do chã de dentro foi de 39,38% no acumulado do ano e de 24,71% no mês passado. Já o incremento do feijão carioquinha atingiu 51,56% no ano e 27,54% no mês passado.

No acumulado do ano, as maiores quedas ficaram por conta do Tomate Santa Cruz (-43,97%) e do café moído (-6,44%).

Taxa de juros. A taxa Selic finalizou dezembro com uma redução de 0,50 p.p., conforme a reunião realizada pelo Copom no início de dezembro, atingindo 4,50% a.a.

A maior parte das taxas médias de juros para pessoa física apresentou incremento em relação ao mês anterior, com destaque para construção civil – imóveis construídos (89,55%). Já entre as taxas praticadas para pessoas jurídicas, a maior parte apresentou queda, com destaque para conta garantida (-9,18%).

Em relação às taxas de captação, as maiores quedas em dezembro em comparação com novembro foram de cooperativas de crédito (aplicação), de -7,14%, e CDI (taxa única fornecida), de -2,63%.

Fonte: Jornal Diário do Comércio – Publicado em 09/01/2020.

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Assessoria de Comunicação Fundação IPEAD

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